SAUDADE

Saudade,
Tu és tão cruel com este pobre coração,
És tão insistente,
Causaste tanta dor ao meu ser,
És um laço de espinhos que envolve meu peito,
Dor que não tem fim...
Peço-te que seja menos severa,
Que amenize a dor que sinto,
E que me deixe amar - sem ti.

David Júnior

Brejo Santo - CE

VENTOS DE OUTRORA

Ventos de outrora,
Que o meu passado revela,
Guardados na memória,
Talvez cenas de novela,
Cenas que chorei, que sorri,
Que brinquei,
Que cheguei,
Que parti.

Ventos de outrora
Onde retratos busquei,
Guardados, lembrados,
Cenas que eternizei.

Ventos de outrora,
Sonhos vividos,
Outros realizados,
Muitos foram esquecidos.

Ventos de outrora,
Lembranças de uma canção,
De um velha amizade,
Saudades de uma paixão.

Ventos de outrora,
Que o passado guardou,
E mesmo sendo passado,
Passado na mente ficou.

Ventos de outrora,
Ventos que não voltam,
Ventos apenas guardados
No cofre - memória.

David Júnior
Brejo Santo - CE

A PARTIR DO AMOR (Outro eu)

Vi os meus olhos nos teus,
Coração acelerou.
Sonhei por inúmeras noites com teu sorriso,
Passei horas ouvindo tua voz,
Do amanhecer ao anoitecer – só você!

Minha ignorância não reconhece o que sinto,
Algo preenche um vazio que meu ser possui,
Respiro ar diferente,
Navego em outro mar,
Vivo imaginando...

Os meus passos me levam ao teu encontro,
Minha imaginação te acompanha,
Quero outro caminho,
Chamado você...

Tenho novos sonhos,
Tenho outros pensamentos,
Estou n’outra vida
Você...

David Júnior
Brejo Santo – CE

QUERO VOCÊ

Preciso te agradecer,
Preciso dizer palavras lindas – amor,
Preciso relembrar contigo de inúmeros momentos,
Guardados na mente – sempre,
Quero te abraçar forte,
Beijar do sul ao norte do teu corpo,
Sentir o aroma natural da tua pele,
Entregar-me por inteiro aos teus braços,
Quero sentir o teu corpo no meu,
Olhar profundo nos teus olhos,
E dizer sem intervalo que te amo.
Preciso de ti por um momento,
Apenas para matar essa saudade
Que invade e percorre meu ser,
Em fim, quero amor, quero carinho,
Quero você!

David Júnior
Brejo Santo – CE

PAI

O amor que te uniu a minha mãe
Foi o mesmo amor que me gerou,
A dedicação, carinho, e atenção
Foram ferramentas chaves para nosso convívio,
Tu me ensinaste a enfrentar as necessidades
Sem ao menos baixar a cabeça,
Escutei de ti várias vezes que homem não chora,
Afirmo isso até o momento que ele tem amor de pai.
No teu sorriso vi o verdadeiro amor,
Nas tuas palavras percebi os mais sinceros conselhos,
Nos teus abraços estive no melhor dos aconchegos,
Mesmo estando distantes, nos amamos,
Estamos juntinhos no meu pensamento.

David Júnior
Brejo Santo – CE