sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DEVOLVA-ME

Devolva-me o tesouro que me roubaste
E a felicidade que já não posso ter,

Teu perfume que me amarraste,
Juro! Não há como esquecer.
Devolva-me, meu amor,
Tirana – distância,
Amarga dor,
Mal de quem ama...

Quem ama e quer,
Espera ter,
Espera ver.


Beijar-te,
Abraçar-te,
Você!

David Júnior
Brejo Santo - CE



2 comentários:

Magna Santos disse...

O que tu queres tanto, e te fez falta, poderia se chamar, então, inspiração.
Ela costuma ser temperamental. Parece que quanto mais se quer, mais foge. Caprichosa, não quer ser fácil.
O negócio é relaxar ou até falar sobre ela, ou melhor, sobre a falta que ela faz. Aí, normalmente, ela se compadece e dar o ar da graça.
Abraço.
Magna

David Jr. disse...

Confesso que não estava sentindo apenas a falta da inspiração, algo também me fazia (e faz) falta. Este poema foi uma forma de expressar as ausências que me magoavam, foi aí que encontrei-me com a inspiração.
Abraço.
David Júnior